Papo de Coaching

Capital Inicial: como fazer para calcular o quanto você vai gastar para colocar sua empresa em pé

03 set 2015
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Naquele dia, Gil chegou com uma demanda que costuma ser um problemão para a maioria dos empreendedores: como calcular o quanto ele precisa para investir em seu negócio.

– Rangel, estou novamente enroscado.
– Enroscado? Em quê? – Perguntei rindo.
– Não sei como calcular o investimento inicial para abrir o meu negócio. Eu tenho um dinheiro guardado e alguma ideia do que vou gastar com equipamentos. Mas quero determinar valores mais exatos para não correr riscos.
– Então você não está tão enroscado assim. Você tem toda razão. Nessa etapa, é preciso fazer uma projeção cuidadosa para evitar surpresas desagradáveis no futuro, que podem colocar seu negócio em risco.
– Perfeito, Rangel! E por onde começamos?
– A primeira etapa é listar todos os gastos que acontecem somente na abertura da empresa, aqueles custos que são realizados apenas uma vez e nunca mais.
– Hum.. Acho que abrir um CNPJ é um exemplo, não?
– Correto. Abertura do CNPJ da empresa, compra de computadores e softwares, criação do site, projetos de design (tanto da logomarca quanto do espaço físico), entre outros. E lembre-se. Evite ao máximo os parcelamentos destes produtos e serviços, para não se enforcar lá na frente.
– Ótimo, acho que isso é simples, pois já tenho em mente tudo que preciso para começar.
– Muito bem. Então, liste os itens e faça os orçamentos. Em seguida, você precisará projetar os custos que a empresa terá todos os meses, como aluguel, contas, salários e benefícios dos funcionários, reposição de materiais de escritório e limpeza, orçamento de marketing, taxas e impostos, etc. Todos os gastos recorrentes entram nesta etapa.
– Bom, acho que vai ser divertido pensar em tudo isso. Finalmente, estou conseguindo visualizar o meu projeto de agência como a minha nova realidade.
– Isso aí, Gil. Estamos no caminho certo… Por último, pense em quantos meses de operação a empresa terá até conseguir lucro operacional. Multiplique o número de meses pelos custos mensais, some com os gastos de abertura e você saberá o montante total que deverá ser investido inicialmente.
– Nossa, Rangel. Estou mais aliviado agora que você clareou a matemática do investimento inicial. Vou projetar todos esses gastos e volto na semana que vem.
– Até mais e boas contas!

Papo de Coaching é uma seção fixa onde discuto assuntos sobre os quais trato dentro do meu escritório. Às quintas-feiras, conto a vocês as histórias de uma pessoa especial, o Gil Vicente. Ele é um personagem fictício, mas suas dúvidas e angústias são muito reais. A voz de GV é a voz de outros clientes que, todos os dias, colocam em dúvida o que estão fazendo para viver, enfrentam desafios para se relacionar melhor no ambiente corporativo, para disputar uma promoção, para dar conta de muitas tarefas em um só dia. É disso que falaremos nesta coluna.  

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Papo de Coaching

Ter ou não ter um sócio? Eis a questão

27 ago 2015
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– Rangel, parece que tem mesmo mercado para o meu negócio.
– Que notícia boa, Gil!
– Sim. Muito boa. Fiquei animado. Conversei com empresas que querem investir na divulgação e todas me disseram que já contratam ou estão prestes a contratar agências de conteúdo digital. Também marquei dois almoços com empresários do ramo. Os dois disseram que a demanda é enorme.
– Que bacana!
– Pois é. Agora estou tentando avaliar se preciso de um sócio… Eu tenho um amigo tão bacana, que também saiu do antigo emprego. A gente se dá muito bem e ele está muito a fim de abrir algo…
– Um sócio… Qual seria o papel dele na sua agência?
– Bom, imagino que dividiríamos as tarefas, trocaríamos ideias e, claro, apoiaríamos um ao outro quando tivéssemos de enfrentar algum desafio se, por acaso, as coisas não forem tão bem quanto imaginamos…
– Veja bem, Gil, este dilema “ter ou não ter um sócio” é muito comum na fase em que você está. Porém, é muito importante avaliar bem essa questão antes de chamar alguém para trabalhar junto. Afinal, sociedade é como um casamento, entende?
– Sim…
– Esse seu amigo tem capital para investir no negócio?
– Não sei.
– Você acha que precisa de alguém para investir na nova agência ou o dinheiro que você reservou para isso é suficiente?
– O investimento é baixo, eu consigo bancar sozinho.
– Ok. Esse seu amigo tem um conhecimento técnico do mercado onde você está entrando?
– Não…
– E você precisa de alguém que tenha tal conhecimento ou você é capaz de dar conta sozinho?
– Com um curso aqui, outro ali, eu dou conta, sim. Tenho um bom know-how na área.
– Certo. E você não trocou ideias com este amigo ainda, não é mesmo? Ele não é parte da concepção do seu projeto, certo?
– Pois é. Ele ainda não está por dentro da história.
– Acho que a resposta à sua dúvida está clara, não?
– Está, sim, Rangel. Eu posso tocar esse projeto sozinho. Acho que vai ser melhor assim. Mais para frente, depois que eu já estiver trabalhando, é possível que precise de funcionários. Mas, por enquanto, farei carreira solo.
– É isso aí. Nos vemos na semana que vem.
– Até lá.

Papo de Coaching é uma seção fixa onde discuto assuntos sobre os quais trato dentro do meu escritório. Às quintas-feiras, conto a vocês as histórias de uma pessoa especial, o Gil Vicente. Ele é um personagem fictício, mas suas dúvidas e angústias são muito reais. A voz de GV é a voz de outros clientes que, todos os dias, colocam em dúvida o que estão fazendo para viver, enfrentam desafios para se relacionar melhor no ambiente corporativo, para disputar uma promoção, para dar conta de muitas tarefas em um só dia. É disso que falaremos nesta coluna.  

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