Papo de Coaching

Organize seu tempo: Como dar conta das tarefas do dia

01 out 2015
  • Compartilhe:
Imagem de jesadaphorn no FreeDigitalPhotos.net

Imagem de jesadaphorn no FreeDigitalPhotos.net

– Consegui, Rangel! Consegui!
– Fechou a proposta?
– Fechei. E já comecei a trabalhar. E já estou perdido.
– Como assim?
– Ah… eu sempre fui mais ou menos organizado com o tempo. Mas, não sei, quando eu estava empregado era tudo diferente.
– Diferente por quê?
– Eu tinha uma rotina já bem calculada, sabia exatamente como funcionavam as coisas e, mais do que isso: tinha um lugar para trabalhar. Agora, como estou trabalhando em home office e tudo é muito novo, sinto que meu tempo vai embora e eu não consigo dar conta de tudo o que preciso fazer no dia.
– Calma, Gil. Isso que você está vivendo é muito comum. Atendo executivos em cargos altíssimos que não conseguem organizar o próprio tempo. Esse tema é um problemão, mas a solução é simples. Acredite.
– Sério?
– Seríssimo.
– E como eu faço?
– Bom, primeiro de tudo: você tem hora para começar a trabalhar?
– É… mais ou menos.
– Então precisa ter: 9 horas é um bom começo para você?
– É.
– Ok. Então você vai precisar tirar, diariamente, uns dez minutos do dia para programar sua lista de tarefas. Pode ser no fim do expediente e, nesse caso, você vai programar o dia seguinte, ou no início, para pensar no dia corrente.
– Ok.
– Bom, neste momento, você vai listar tudo o que precisará fazer naquele dia. Desde suas tarefas pessoais até as de trabalho. Feito isso, separe tudo em três grupos diferentes: imprescindíveis ou urgentes; importantes; e não muito importantes ou postergáveis.
– Certo.
– Verifique se, alguns dos compromissos têm horários fixos. Por exemplo, uma consulta médica. Então calcule quanto tempo você vai levar para realizar cada tarefa e leve em consideração tempos de deslocamento, paradas para ir ao banheiro, tomar um café ou almoçar.
– Ok.
– Pronto, agora organize isso dentro da agenda de um dia e pronto. Você verá que algumas das tarefas ficarão para outro dia. Melhor que sejam as “postergáveis”. Se você adotar isso como hábito, verá como sua vida vai ficar mais fácil.
– Está certo. Vamos lá.

Papo de Coaching é uma seção fixa onde discuto assuntos sobre os quais trato dentro do meu escritório. Às quintas-feiras, conto a vocês as histórias de uma pessoa especial, o Gil Vicente. Ele é um personagem fictício, mas suas dúvidas e angústias são muito reais. A voz de GV é a voz de outros clientes que, todos os dias, colocam em dúvida o que estão fazendo para viver, enfrentam desafios para se relacionar melhor no ambiente corporativo, para disputar uma promoção, para dar conta de muitas tarefas em um só dia. É disso que falaremos nesta coluna.  

  • Compartilhe:
Comente (0)
Papo de Coaching

Os elementos essenciais de uma proposta de prestação de serviços

24 set 2015
  • Compartilhe:
Imagem de iosphere no FreeDigitalPhotos.net

Imagem de iosphere no FreeDigitalPhotos.net

Naquela tarde quente, Gil chegou ao meu escritório com uma postura muito mais confiante. Estava animado com a possibilidade de fechar seu primeiro trabalho pela agência que acabara de abrir. Pingos nos Is foi o nome que deu à sua empresa.

– Rangel, nossa última sessão foi muito útil.
– Que bom! Você teve a primeira reunião com aquele possível cliente?
– Sim, tive. E foi ótima. Graças ao que conversamos na semana passada sobre briefing, consegui entender exatamente o que esse cliente, uma rede de restaurantes americana que está chegando ao Brasil, precisa. E, claro, com base nisso, já imagino o que posso oferecer a ela.
– Muito, muito bom, mesmo, Gil. E você já fez a proposta formal de prestação de serviço?
– Não. E é sobre isso que eu gostaria de falar hoje.
– Perfeito. Que seja feita a vossa vontade – respondi, brincando.
– Por onde eu começo?
– Olha, como falamos na sessão passada, o briefing é o ponto de partida para a sua proposta. Ao elaborar esse documento, o que você tem de fazer nada mais é do que organizar o briefing e, claro, fazer uma proposta.
– Certo.
– Depois da conversa com seu futuro cliente, já vamos chamá-lo assim, você certamente ouviu ou captou qual é o objetivo da empresa, não?
– Sim. Eles precisam criar canais de mídia digital no Brasil, usando como modelo os internacionais, mas adaptando cada um ao estilo brasileiro. Feito isso, precisam alimentar esses canais com conteúdo para atrair novos clientes. Ou seja, para tornarem-se conhecidos.
– Ótimo. Você já tem aí o primeiro item da sua proposta: Objetivo. O próximo será descrever qual será o seu plano de ação, que pode ser dividido em várias etapas, claro.
– Ok. Eu já tenho isso bem claro em mente. E depois?
– Depois você precisa propor prazos e deixar bem claro qual será seu cronograma e, em seguida, apresentar o custo do seu trabalho e as formas de pagamento. Em resumo, a proposta deve conter:

  1. Objetivo;
  2. Plano de Ação (ou seja, o escopo do trabalho a ser realizado e suas etapas);
  3. Prazos;
  4. Cronograma;
  5. Custos e formas de pagamento.

– Xiiii…
– O que foi?
– Acho que vou ter certa dificuldade para calcular o valor do meu trabalho.
– Certamente terá. Mas isso é assunto para uma outra sessão.
– Verdade. Obrigado, Rangel.
– Por nada, meu caro. Espero você na semana que vem.

Papo de Coaching é uma seção fixa onde discuto assuntos sobre os quais trato dentro do meu escritório. Às quintas-feiras, conto a vocês as histórias de uma pessoa especial, o Gil Vicente. Ele é um personagem fictício, mas suas dúvidas e angústias são muito reais. A voz de GV é a voz de outros clientes que, todos os dias, colocam em dúvida o que estão fazendo para viver, enfrentam desafios para se relacionar melhor no ambiente corporativo, para disputar uma promoção, para dar conta de muitas tarefas em um só dia. É disso que falaremos nesta coluna.  

  • Compartilhe:
Comente (0)
56789