Papo de Coaching

A saúde do seu negócio depende da boa administração financeira

29 out 2015
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– Rangel, estou começando a ganhar dinheiro!

Foi com esse anúncio animado que Gil Vicente chegou ao meu escritório naquele dia. A boa notícia, no entanto, veio acompanhada de um lamento, como eu já deveria esperar. Gil estava com dificuldades para gerenciar seu dinheiro. Precisava comprar algumas coisas para o escritório novo, mas não tinha segurança se poderia gastar o montante necessário, por exemplo. E começou também a ficar inseguro com o compromisso que tinha assumido recentemente: a contratação de uma secretária.

Naquele dia, então, tentei explicar a ele a importância de se fazer um fluxo de caixa. Trata-se de uma planilha simples, que funcionará como um mapa onde o empresário (ou o departamento financeiro, caso exista um) pode prever todos os recebimentos e todos os pagamentos que serão realizados em cada dia do mês. Assim é possível ter uma visão clara de como estará o saldo de caixa diário.
O fluxo de caixa é uma ótima ferramenta para auxiliar o administrador nas tomadas de decisões, pois deixa evidentes os custos fixos e os variáveis. Sem esta ferramenta fica quase impossível elaborar projetos para o seu negócio e realizar um planejamento financeiro. Ou seja, ela é fundamental para uma gestão tranquila, eficiente, eficaz e efetiva.

Modelo de planilha  de fluxo de caixa.

Modelo de planilha de fluxo de caixa

Papo de Coaching é uma seção fixa onde discuto assuntos sobre os quais trato dentro do meu escritório. Às quintas-feiras, conto a vocês as histórias de uma pessoa especial, o Gil Vicente. Ele é um personagem fictício, mas suas dúvidas e angústias são muito reais. A voz de GV é a voz de outros clientes que, todos os dias, colocam em dúvida o que estão fazendo para viver, enfrentam desafios para se relacionar melhor no ambiente corporativo, para disputar uma promoção, para dar conta de muitas tarefas em um só dia. É disso que falaremos nesta coluna.  

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Papo de Coaching

Como saber se já é a hora de contratar um funcionário

22 out 2015
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Durante a semana, eu e Gil tínhamos trocado alguns e-mails. Estava tudo bem com a organização da agenda. Com as orientações sobre as quais discutimos nas últimas duas sessões, ele conseguiu colocar a vida em ordem. No entanto, continuava atrapalhado com as novas tarefas de empresário e estava em busca de um meio para resolver o problema. Em um dos e-mails, ele dizia o seguinte:

“Rangel, meu caro, como vai?
Eu estou bem. Finalmente consegui colocar ordem na minha agenda. Obrigado! ☺
O meu problema agora é dar conta das novas habilidades que tenho que assumir como empresário. Eu sei que, como este mundo é novo para mim, tenho muito a aprender. Vesti as sandálias da humildade e estou aberto para isso, como você disse nos outros e-mails. No entanto, ainda tenho dúvidas se devo me desgastar aprendendo tudo. Será que eu não deveria contratar um funcionário?
(Eu sei que deveria esperar a próxima sessão, mas esse assunto está me deixando muito ansioso!)

Abraços,
G.V.”

Respondi o seguinte:

“Caro Gil, por aqui, tudo ótimo.
E, por aí, parece que também. Afinal, se você está pensando em contratar alguém, é porque tem tido muito trabalho, não é isso?
Nós dois vamos responder juntos ao seu questionamento em nosso próximo encontro. Até lá, quero que você avalie o seguinte:
• Quanto você poderia dispor do seu caixa para pagar um funcionário?;
• Quais as tarefas você delegaria para ele?;
• Pensando nas tarefas, você acha que existe alguém com habilidades para realizá-las?;
• Se sim, qual seria o perfil da pessoa?
Até a semana que vem.
Abraços,
Rangel”

– Eu preciso de uma secretária, Rangel! – Anunciou Gil logo depois de me cumprimentar ao entrar no meu escritório.
– Você tem certeza disso?
– Tenho, claro. Veja: para realizar as tarefas relacionadas ao negócio, a essência do meu trabalho, eu ainda não preciso de ninguém. Afinal de contas, sou eu mesmo quem vai realizar os planejamentos dos sites e redes sociais. Eventualmente, se eu pegar um projeto muito grande, posso precisar subcontratar alguém para executar meu plano. Mas, agora, eu não preciso. Minha maior necessidade é com a realização das atividades, digamos assim, mais burocráticas do escritório.
– Sei. E quais seriam elas?
– Bom, emissão de notas, organização dos documentos, envio de briefings, formatação das propostas, agendamento de reuniões, enfim, esse tipo de coisa que consome tempo, mas não requer minha expertise em comunicação para realizar.
– Certo. E você tem caixa para isso?
– Vou ficar apertado, mas tenho, sim. E acredito que, aliviado dessas tarefas, posso me dedicar mais a prospectar novos clientes, o que deve reverter em um faturamento maior, claro.
– Então está resolvido. Agora você precisa achar essa pessoa.
– Pois é…

Papo de Coaching é uma seção fixa onde discuto assuntos sobre os quais trato dentro do meu escritório. Às quintas-feiras, conto a vocês as histórias de uma pessoa especial, o Gil Vicente. Ele é um personagem fictício, mas suas dúvidas e angústias são muito reais. A voz de GV é a voz de outros clientes que, todos os dias, colocam em dúvida o que estão fazendo para viver, enfrentam desafios para se relacionar melhor no ambiente corporativo, para disputar uma promoção, para dar conta de muitas tarefas em um só dia. É disso que falaremos nesta coluna.  

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